Estado vai receber R$ 57 bilhões em investimentos e criar 25 mil empregos até 2020 NOTÍCIAS |
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![]() Até 2020, o Espírito Santo irá receber investimentos da ordem de R$ 57 bilhões. A cifra representa os 621 projetos que constam na carteira de investimentos 2015-2020 do Estado e que juntos serão responsáveis pela abertura de 25 mil vagas de emprego. O dado foi divulgado na tarde desta quinta-feira (28) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), após um levantamento elaborado pela Coordenação de Estudos Econômicos (CEE) em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes). A pesquisa, que considera somente projetos com valores acima de R$ 1 milhão, aponta o setor de infraestrutura como o que mais concentra empreendimentos em montante financeiro. São 259 projetos que totalizam R$ 47,5 bilhões e têm uma representatividade de 83,3% do total de investimentos no Estado. Comércio, serviços e lazer despontam com 104 projetos que devem gerar R$ 4,1 bilhões ao Espírito Santo até 2020. O setor da Indústria movimentará em torno de R$ 3 bilhões e envolve 50 projetos. Além disso, outros serviços devem injetar aproximadamente R$ 2,4 bilhões. O Litoral Sul capixaba lidera o ranking de investimentos por microrregiões e recebe R$ 23,8 bilhões distribuídos em 52 projetos. Em segundo lugar está a Região Metropolitana com R$ 14,4 bilhões e 235 projetos, seguido pela região Rio Doce (R$ 9,9 bilhões e 69 projetos) e Nordeste (R$ 4,6 bilhões e 61 projetos). Segundo o IJSN, o capital dos investimentos anunciados tem origem do setor privado nacional com 43,9% de participação no valor total, 29,1% vem do capital estrangeiro, 13,7% são provenientes do capital público e, por último, o capital misto ocupa 13,3% do montante. Em comparação com as carteiras de investimentos anteriores, observa-se um menor ritmo de queda. Entre os períodos de 2013-2018 e 2014-2019 houve queda de 35,9% dos investimentos anunciados para o Espírito Santo. Mas no comparativo entre 2014-2019 e a carteira de 2015-2020, a queda constatada foi menor, apresentando redução de 16,7%. Até a publicação do documento anterior, relativo ao período 2014-2019, a carteira de investimentos anunciados contemplava os investimentos concluídos no primeiro ano da série. A partir desta publicação, 2015-2020, estes investimentos concluídos no primeiro ano da série foram descontados da base de dados. Fonte: Gazeta Online |